quinta-feira, 17 de junho de 2021

Manifesto da Pastoral da Ecologia em apoio à luta dos Povos Indígenas

 Porto Alegre, 18 de junho de 2021.

“Com efeito, para eles, a terra não é um bem econômico, mas dom gratuito de Deus e dos antepassados que nela descansam, mas um espaço sagrado com o qual precisam interagir para manter sua identidade e os seus valores. Eles quando permanecem em seus territórios, são quem melhor os cuida. Em várias partes do mundo, porém, são objeto de pressões para que abandonem suas terras e as deixem livres para projetos extrativos e agropecuários que não prestam atenção à degradação da natureza e da cultura”, (Papa Francisco LS 146).

Nós da Pastoral da Ecologia do estado do Rio Grande do Sul, queremos declarar através deste manifesto nosso total apoio à luta dos Povos Indígenas reunidos em Brasília em defesa dos direitos de seus territórios. Em plena pandemia convid_19, mais de mil indígenas de diversas etnias do Brasil se deslocaram de suas comunidades para impedir que o Congresso Nacional aprove os projetos de lei que ameaçam suas terras tradicionais, como a PL 490/2007 que acaba com as demarcações de terras Indígenas, a PL 2633/20 que autoriza a grilagem, PL 191/20 autoriza mineração, e a tese do Marco T
emporal que proíbe o usufruto das terras pelos povos indígenas, e impede demarcações.  Denunciamos que esses projetos são inconstitucionais, pois são contraditórios aos artigos 231 e 232 da CF/88. Estes afirmam que as terras indígenas são inalienáveis, e indisponíveis e o direito sobre elas imprescritíveis, e os povos indígenas tem o direito de ingressar em defesa de seus territórios.  

Por isso, exigimos que o Congresso Nacional rejeite esses projetos e a tese do Marco Temporal. Que o estado Brasileiro demarque todas as terras indígenas, respeite os direitos dos Povos Indígenas, e cumpra a Constituição Federal e a OIT convenção 169 que estabelece que as populações envolvidas sejam consultadas e seus direitos originários garantidos. 

Em nome do Deus da vida que ouve o grito dos pobres e da mãe-terra e de Jesus que nos impulsiona com seu Espirito a lutar pela verdadeira justiça vivendo a   prática do amor, nós mulheres e homens da pastoral da ecologia confirmamos nosso apoio e compromisso com os povos indígenas do Brasil, fies na opção preferencial pelos pobres. 

Pastoral da Ecologia RS


sábado, 17 de dezembro de 2016

Irmão Antônio Cechin: a estrela de Belém, o lunar de Sepé

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“Alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, e perguntaram: ‘Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos para prestar-lhe homenagem’. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até que parou sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos ficaram radiantes de alegria. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe” (Mateus 2. 2, 9-11).

Neste tempo de celebrações do Natal, muito se recorda a passagem bíblica da chamada estrela de Belém, que foi vista pelos magos no Oriente e que os conduziu ao lugar onde estava o recém-nascido, o Menino Deus, em Belém, na Judeia, conforme relata o Evangelho segundo São Mateus 2. 1-12. E aqui no Sul temos “O Lunar de Sepé”, contada na forma de verso em Contos Gauchescos, por Simões Lopes Neto. No caso da estrela de Belém, ela conduziu os magos no caminho que os levou ao Menino Jesus, considerando os devidos cuidados diante das más intenções do rei Herodes. E o lunar de Sepé foi um sinal no semblante do índio Guarani, Sepé Tiarajú, que conduzia seu povo na luta contra as “armas de Castela / que vinham do mar de além” e em defesa e preservação da terra missioneira. O lunar de Sepé para os Guarani representava um sinal da presença de Deus. Mas, para seus inimigos, como foi com Herodes, no tempo do nascimento de Jesus, era o sinal a perseguir para combater o projeto de Deus. Após a morte de Sepé, o lunar continua resplandecendo, só que agora no céu, como um sinal de luz a guiar o povo Guarani e a quem acredita e luta pela terra sem males.

Então, Sepé foi erguido
Pela mão de Deus-Senhor,
Que lhe marcara na testa
O sinal do seu penhor!
O corpo, ficou na terra...
A alma, subiu em flor!...

E, subindo para as nuvens,
Mandou aos povos benção!
Que mandava o Deus-Senhor
Por meio do seu clarão...
E o lunar na sua testa
Tomou no céu posição...

Nos tempos atuais, onde se manifesta a estrela de Belém e onde brilha o lunar de Sepé? Acredito que são a mesma fonte de luz que não podemos tocar com as mãos nem fixar sobre ela nosso olhar. Uma fonte de luz que está em muitos lugares e brilha no exemplo de vida de muitas pessoas. A estrela de Belém e o lunar de Sepé são vidas humanas que nos mostram o projeto de Deus. Pessoas que são como “o sal da terra” e “a luz do mundo” (cf. Mateus 5. 13-14).
É, pois, assim que hoje posso definir a vida de Irmão Antônio Cechin.
No lugar que Cristo lhe preparou, agora brilha como uma estrela que conduz o mundo pelos caminhos da justiça e da paz, do amor e do bem viver, na luta pela terra sem males. Sua vida é mais que uma trajetória de começo, meio e fim. É uma vida que permanece viva e impulsiona nosso viver. A história que iniciou no nascimento de uma criança, em 17 de junho de 1927, não termina com a morte de um homem aos 89 anos, no dia 16 de novembro de 2016. Irmão Antônio Cechin é uma vida que revigora nossos sonhos, fortalece nossas esperanças e resgata nossa humanidade. Portanto, continua vivo, presente.
Sua vida é uma caminhada de fé, amor e respeito aos índios, catadores, camponeses, sem-terra, desempregados e todos os pobres e a natureza. Irmão Cechin sempre será lembrado como um discípulo de Cristo que viveu o Evangelho como palavra de Deus na língua humana de todas as culturas, como presença e história de Deus na história dos povos.
E, como disse Bertolt Brecht sobre as pessoas que lutam: “Há aqueles que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis”. Irmão Antônio Cechin está entre homens e mulheres que são imprescindíveis, não somente pelo bom resultado de sua luta, mas porque sua vida impulsiona outras pessoas a seguirem lutando.
E pela analogia, que aqui procuro fazer, da vida de Antônio Cechin com a estrela de Belém e o lunar de Sepé, quero dizer que este ser humano imprescindível, nosso irmão de fé, nosso companheiro de lutas, é, sem dúvida, um facho de luz que continua a clarear nossos passos, um farol que segue a nos mostrar o caminho.

Reverendo Pilato Pereira - IEAB


Porto Alegre, 16 de dezembro de 2016,

Um mês da morte de Irmão Antônio Cechin

quinta-feira, 18 de junho de 2015

'Laudato si': a íntegra e um "guia" para a leitura da Encíclica

No dia de hoje foi lançada, oficialmente, a Carta Encíclica Laudato Si' do Santo Padre Francisco sobre o cuidado da casa comum.

Para ler a íntegra do texto, em português, clique aqui.

Também pode ser visto, clicando aqui, um vídeo, de 6min18s, de divulgação da encíclica.

Um vídeo, em tom humorístico, sob o título Papa Francisco na Encíclica: a batalha heroica contra a mudança climática, pode ser visto clicando aqui.

Clique AQUI para ler um guia de leitura do texto, divulgado por Radio Vaticano, 18-06-2015 e publicado no IHU Unisinos.

"Louvado Seja", a Encíclica Verde do Papa Francisco

Ecologia integral. A grande novidade da Laudato Si'. "Nem a ONU produziu um texto desta natureza''. Entrevista especial com Leonardo Boff

O conceito de ecologia integral é "o ponto central da construção teórica e prática da Laudato Si". Receio que ela não seja entendida pela grande maioria, colonizada mentalmente apenas pelo discurso antropocêntrico de ambientalismo, dominante nos meios de comunicação social e infelizmente nos discursos oficiais dos governos e das instituições internacionais como a ONU. Como o novo paradigma sugere, todos formamos um grande e complexo todo", afirma o teólogo e escritor.

"A visão da ecologia integral é sistêmica, integra  todas as coisas num grande todo dentro no qual nos movemos e somos. Deste nexo de relação de todos com todos, o Papa o faz derivar de um dado teológico. Deus-Trindade é por essência relação eterna e simultânea entre as três divinas Pessoas. Se Deus-Trindade é relação, então tudo no universo é também relação", comenta Leonardo Boff ao analisar, em entrevista concedida à IHU On-Line por email, a Carta Encíclica Laudato Si' de Papa Francisco sobre o cuidado da casa comum, publicada na manhã de hoje, 18-06-2015.

Segundo o teólogo, para o Papa Francisco, "não vale o motto norte-americano: um só mundo - um só império. Mas um só mundo e um só projeto comum".

Leonardo Boff ressalta que o "Papa assume a metodologia que ele mesmo fez incluir explicitamente no documento de Aparecida: ver, julgar, agir e celebrar. Este método tem a vantagem de partir sempre de baixo, das realidades concretas, dos desafios reais e não de doutrinas a partir das quais se fazem deduções, geralmente abstratas e pouco mordentes quando referidas aos temas suscitados".

E lembra uma frase de São Tomás de Aquino: "um erro no conhecimento do mundo pode nos induzir a um erro no conhecimento de Deus. Tudo está em relação. As ciências a seu modo servem ao Senhor de todas as coisas".

"O valor desta encíclica - continua - não se mede apenas por aquilo que ela propõe, mas pelo ensinamento dos demais bispos espalhados pelo mundo inteiro. Isso também constitui uma novidade deste pontificado, em tantos pontos tão inovador e surpreendente".

E conclui lembrando "a frase humorística de Chesterton: estamos todos no mesmo barco e todos estamos enjoados. Todos não. Seguramente não o Papa Francisco". 

Leonardo Boff é teólogo, filósofo e autor de uma imensa obra sobre temas ambientais. Desta obra, citamos Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres, recentemente reeditada.

Confira a entrevista completa no site IHU Unisinos

domingo, 15 de fevereiro de 2015

A 38ª Romaria da Terra acontece no dia 17 de fevereiro em David Canabarro

A 38ª Romaria da Terra acontece no dia 17 de fevereiro, terça-feira, a partir das 07h00min, em David Canabarro/RS e é promovida pela Comissão Pastoral da Terra do Rio Grande do Sul, CNBB Sul 3 e Arquidiocese de Passo Fundo.
A Romaria da Terra do Rio Grande do Sul é a segunda mais antiga do Brasil e é celebrada sempre na terça-feira de carnaval. Com um olhar atento para a realidade social, pauta diversas questões ligadas à terra, de forma especial valorizando os pequenos produtores, a agroecologia, o cuidado com a água e com o meio ambiente e a agricultura familiar.
Realizada pela primeira vez em 1978, a romaria passa por todo o Estado e chega pela quarta vez na região de Passo Fundo. A Arquidiocese já acolheu o encontro em 1982, na Encruzilhada Natalino; em 1986, na Fazenda Annoni; e no ano de 2000, em Casca.
Esta 38ª edição traz como tema motivador Sucessão rural familiar, políticas públicas e sustentabilidade e lema, a promessa de Deus a Abraão - Eu darei esta terra à sua descendência. Para dom Antonio Carlos Altieri, arcebispo metropolitano, “é uma oportunidade de refletirmos e traçarmos objetivos concretos em favor do povo de Deus que ao longo da história busca a Terra Prometida, direito e necessidade de todos”.
O pároco de David Canabarro, padre Edí Fávero, afirma: “Com muita alegria e esperança acolhemos a 38ª Romaria da Terra do Rio Grande do Sul. Uma verdadeira profissão de fé, porque caminhando como Povo de Deus que luta, podemos alimentar sonhos, reforçar utopias, debater problemas, buscar soluções e partilhar conquistas”.
O Acampamento da Juventude inicia no dia 15 e culmina com a Romaria no dia 17 de fevereiro. Para mais informações, entre em contato pelos telefones (54) 3045 9209 ou (54) 3045 9212, ou então nos e-mail: 
juventudepassofundo@yahoo.com.br ; p.sociais@pastoral.com.br.
Fonte: Arquidiocese de passo Fundo (www.arquidiocesedepassofundo.com.br)

Mais informações:
CPT/RS: (51) 3344-4415 - cptrs@portoweb.com.br
Arquidiocese de Passo Fundo: (54) 3045-9240 - 3045-9204




segunda-feira, 17 de março de 2014

Carta da 37ª Romaria da Terra e do 9º Acampamento da Juventude

1. A 37ª Romaria da Terra e o 9º Acampamento da Juventude é fruto de meses de trabalho nas comunidades e movimentos, incentivados pelo nosso irmão e pastor, Dom Jaime, arcebispo de Porto Alegre, arquidiocese que os acolheu, que conclamou a todos e todas para, “inspirados no Evangelho e orientados pelas opções de Jesus pelos menos favorecidos, os pobres e excluídos, participar de forma ativa nesta manifestação de solidariedade para com tantos de nossos irmãos e irmãs que não têm um pedaço de terra para viver dignamente. A Terra nos oferece o necessário para o sustento; mas precisamos também aprender a dela cuidar para que todos possam gozar daquilo que hoje se denomina vida saudável”. 
2. E nos dias do carnaval de 2014 (2 e 3 de março), 500 jovens do Rio Grande do Sul, da Pastoral de Juventude, da juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, do Levante Popular da Juventude, do Movimento de Trabalhadores Desempregados, da juventude do Movimento dos Atingidos pelas Barragens, da Pastoral da Juventude Rural, da Pastoral Popular Luterana e do movimento “Juntos”, compromissados com os valores e as causas da Reforma Agrária, da Cooperação e da Agroecologia como modo de organizar a vida e a defesa da Mãe-Terra, estiveram reunidos no 9º Acampamento da Juventude, no Assentamento da Lagoa dos Juncos, em Tapes.
3. Acolhidos com entusiasmo pelos moradores do Assentamento e pelas equipes que já vieram antes para preparar o espaço para o Acampamento e a Romaria, logo se integraram e, com muita energia e entusiasmo, com palavras de ordem, canções diversas e muito debate, foram reafirmando a disposição de serem sujeitos protagonistas de uma nova sociedade, justa, fraterna, socialista.
4. Refletimos sobre a realidade, ouvimos os clamores que brotam das mais diversas situações de exploração e opressão, geradas pelo sistema capitalista e procuramos compreender os desafios que nos são colocados para aprofundar o processo de transformação para que haja vida digna e abundante para todos e todas, assumindo os seguintes compromissos:
- Denunciar o sistema capitalista como intrinsecamente perverso em seu DNA, pois sua lógica de acumulação a qualquer preço, movido pela ganância, gera as divisões sociais, exploração, opressões diversas, sofrimento e morte.
- Retomar e aprofundar a defesa da Reforma Agrária, condição inclusive para avançar na agroecologia e na agricultura de base camponesa.
- Denunciar o agronegócio como um sistema que tem como lógica o lucro e se sustenta na exploração do trabalho e dos recursos naturais, em contradição com a agricultura camponesa.
- Defender os diversos sistemas da biodiversidade e fortalecer a luta contra os agrotóxicos, pois estes matam.
- Impulsionar a produção e o consumo saudáveis, defendendo e praticando a agroecologia, sem ter medo das mudanças.
- Resgatar a política como a ação em favor do bem comum, essencial nos processos de mudança da realidade, e como a mais alta forma de amor ao próximo.
- Investir no fortalecimento do trabalho de base e na construção da mais ampla unidade entre os explorados e excluídos.
- Lutar pela igualdade de gênero.
- Respeitar e considerar justa toda forma de AMOR.
- Defender políticas públicas substantivas para a população trabalhadora, em especial para a juventude e lutar contra a privatização dos serviços públicos.
- Impulsionar um processo de trabalho de base permanente de formação sobre as políticas públicas e o papel protagonista dos jovens e da população em geral na sua efetivação.
- Educar e mobilizar a juventude e a população trabalhadora para a participação das mesmas nos espaços de construção das políticas públicas e do controle social do Estado.
- Comprometer-se com o Plebiscito popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana pela Reforma do Sistema Político.
- Impulsionar a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão de nossa sociedade.
- Construir espaços de formação permanente sobre a questão de gênero, envolvendo homens e mulheres, na perspectiva de superação de todas as formas de patriarcalismo e machismo em todos os espaços da vida.
- Investir em formas de comunicação para garantir um direito fundamental em qualquer processo de construção da liberdade, o da informação, o que nos convoca ao engajamento na luta pela democratização dos meios de comunicação.
- Denunciar a FIFA e os processos da Copa como mecanismos de fortalecimento da lógica dos grandes negócios, de violação direitos de muitas pessoas, em detrimento de investimentos em áreas essenciais para a população, como habitação, saúde e educação. (A Copa não é do Brasil e sim da FIFA”).
5. No dia 4, esse/as jovens juntaram-se aos milhares de Romeiros e Romeiras que vieram de todos os rincões do Rio Grande e mesmo de vários outros estados para celebrar a história de lutas dos povos da Terra por justiça, igualdade e liberdade, com quem compartilharam e celebraram esses compromissos.
6. Animados e encorajados por tantas testemunhas que doaram suas vidas por estas causas em defesa dos pobres, no seguimento de Jesus de Nazaré, renovamos o desejo de que os bons frutos desta Romaria da Terra possam repercutir bem na vida de todas as nossas Comunidades de fé e de luta. 


Tapes, 4 de março de 2014

sábado, 1 de março de 2014

37ª Romaria da Terra em Tapes

37ª ROMARIA DA TERRA
ASSENTAMENTO LAGOA DO JUNCO
TAPES/RS - 04 DE MARÇO DE 2014
Neste Carnaval de 2014, no dia 4 de março, acontece no Assentamento Lagoa do Junco, Tapes/RS, a 37ª edição da Romaria da Terra do Rio Grande do Sul, sempre promovida pela Comissão Pastoral da Terra (CPT-RS) e Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Sul 3), com a participação solidária de outras igrejas cristãs. 
Neste ano a Romaria é acolhida pelas famílias de Tapes, de modo especial, do Assentamento Lagoa do Junco e a Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, com o Vicariato de Guaíba e a Arquidiocese de Porto Alegre.
Nesta 37ª edição, a Romaria da Terra tem como tema: "Reforma Agrária, Cooperação e Agroecologia" e o lema: "Cultivar Vida Saudável".
No blog da CPT-RS tem uma página específica sobre a Romaria com diversos textos de subsídio para estudar o tema que está direcionado para a importância da Reforma Agrária como uma forma de justiça social, de promoção da agroecologia e a cooperação na produção de alimentos saudáveis.
Leia também no blog da CPT, diversos depoimentos sobre a Romaria da Terra:  

Eduardo Galeano - Mundo al Revés